Seja bem vindo(a)!!!!!!!


Temos aqui um pouquinho de cada coisa: moda, receitinhas, moldes, costura, curiosidades, artesanato e mais...

Se esta for sua primeira visita ao Entre Linhas e Tecidos, dê uma olhada neste link de um dos primeiros posts, ele explica nosso sistema... daí você pode vasculhar a vontade e garimpar as coisas que lhe interessam!

Fique a vontade, a casa é nossa!!!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Bonequinha quase pronta

Não é que consegui fazer alguma coisa! Fiz o corpo da boneca, já vesti e só faltam alguns detalhinhos. Não estou mostrando a cabeça porque ainda não coloquei os cabelos e fica horrorosa assim.

Mostro depois de novo.



Uma ótima semana a todos e para aqueles, que trabalham na educação - como eu, boa última semana antes das FÉRIAS!!!!!! Tudo de bom... já estou sonhando... mas no ritmo mesmo, só na semana que vem, nesta semana trabalharemos como gente grande, fechando nota, passando nota e escutando ladainhas... (desculpa aí criançada!!! com todo o respeito...)


sábado, 25 de junho de 2011

Produzindo num fim de semana tumultuado


Estou fazendo algumas coisinhas, mesmo com o feriado e com toda aprogramação que eu havia feito... foi tudo por água abaixo. Mas alguma coisinha consegui começar, como é já havia cortado toda a roupa de uma boneca, terminei de fazer, quer dizer, quase. A boneca mesmo, tenho que montar o corpo, as partes já estão costuradas... ainda tenho amanhã... quem sabe?!?!

Já os porta pen drives, estão todos lá, do mesmo jeito, só que agora tristes por eu não ter lhes dado atenção... mas é uma questão de tempo.

Voltando à roupa da boneca, aí estão duas fotos, adorei a composição das estampas e suas cores, acho o laranja fabuloso... e o bordadinho fiz com minha bebê nova - minha máquina de costura do coração.



É isso, quando terminar eu mostro, esta boneca é uma "Babi", aquela grande que já fiz uma na cor base rosa, espero que fique ainda mais linda - é uma encomenda... então quero mesmo que fique linda!


sexta-feira, 24 de junho de 2011

24 de junho - Dia de São João


João é o nome do meu pai, do meu filho e de um sobrinho, então tenho mesmo que fazer um post a respeito.

Noite de São João, celebrada em 23 de junho, véspera da data de nascimento de São João que, em vida, foi um pregador austero e de moral rigorosa. No entanto, é honrado em festas alegres e dionisíacas, com muita comida, dança e bebida. A data coincide com o solstício de verão no hemisfério norte. Desde tempos remotos, camponeses de toda Europa comemoravam, acendendo fogueiras. A tradição estendeu-se ao Brasil e outros países latino-americanos, coincidindo, neste caso, com o solstício de inverno.

A fogueira, o banho de cheiro, a poesia simples das cantigas do povo, o gosto bom da canjica, o perfume apetitoso das rosquinhas e dos bolos, as sortes, todo um mundo de esperanças, era assim que se festejava São João, sem dúvida a mais antiga e a mais brasileira das festas.

São João é o mais comemorado entre todos, especialmente, na zona rural, quando em sua honra as festas contam com comidas especiais à base de milho como canjica e pamonha, por exemplo. A música geralmente utilizando a sanfona é própria para a ocasião, são queimadas fogueiras e usadas roupas típicas para a dança da quadrilha. Entre as brincadeiras destacam-se a pescaria, leitura da sorte, rifas e leilões.

" São João, o santinho distraído, que estava dormindo e não sabia que aquele era seu dia, recebia do povo as rosas e os cravos, as graças e as ternuras das mãos inspiradas das sinhazinhas doceiras que criavam em sua homenagem os melhores doces brasileiros."

Fonte: www.virtual.epm.br

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E como curiosidade, um pouco sobre arte, um artista plástico que eu adoro, acho suas obras simples e poéticas, essa simplicidade faz com que suas produções sejam singelas e agradáveis. Já produzi uma série em homenagem a ele, onde minhas produções levavam seu elemento - a bandeirinha.

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Alfredo Volpi: o pintor das Bandeirinhas!

Alfredo Volpi nasceu em Lucca, Itália, a 14 de abril de 1896. Em 1897, a família Volpi emigra para São Paulo e se estabelece na região do Ipiranga, com um pequeno comércio. Destino comum aos filhos de imigrantes italianos, Volpi inicia-se em trabalhos artesanais e, em 1911, torna-se pintor decorador. Talvez daí decorra o gosto pelo trabalho contínuo e gradual da sua linguagem estética, próprio da valorização de um “saber fazer”.Até os anos 30, Volpi elabora sua técnica e, principalmente, a partir da década de 1930, emerge um trabalho mais consciente, utilizando-se das cores para a construção de um equilíbrio muito próprio. Por esses tempos, Volpi aproxima-se de artistas como Fúlvio Pennachi e Francisco Rebolo Gonsales, integrando o Grupo Santa Helena. A denominação do grupo, e a inserção de Volpi nele, é oriunda mais de uma proximidade física dos pintores (que pintavam em uma sala do Edifício Santa Helena) e da sua origem comum do que de uma identificação estética. Volpi destoava do grupo especialmente por não ser um pintor conservador.Em 1938, Volpi conhece o pintor italiano Ernesto de Fiori. O encontro seria muito frutífero para ambos, e se deu numa época muito oportuna para Volpi, que enveredava para um caminho de maior liberdade estética.
Um acontecimento fundamental para a evolução de Volpi foi a sua “estada” em Itanhaém, entre 1939 e 1941. Sua esposa teve problemas de saúde e mudou-se para o litoral, a fim de se tratar.
O artista a acompanhou, retornando a São Paulo apenas nos finais de semana, em que procurava vender suas obras. A gravidade da doença de Judite Volpi envolveu o artista em questionamentos que o fizeram rever sua obra e suas concepções, liberando um potencial criativo latente, ao qual Volpi finalmente conseguiria dar vazão. A tensão própria de situações-limite possibilitou para Volpi uma liberdade gestual que imprimiria uma nova dinâmica à sua obra. A série de marinhas que Volpi pinta a partir dessa época evidenciam uma obra muito própria que se desenvolveria gradualmente até atingir um ápice abstrato em que as composições eram compreendidas em termos de cores, linhas e formas.
Cabe ressaltar que Volpi recusava teorizações estéreis, mas estava sempre muito bem informado das correntes artísticas do seu tempo, embora não se filiasse explicitamente a nenhuma delas, já que sua trajetória era extremamente pessoal. Esse é um dos pontos que fazem dele um grande pintor: Volpi é moderno e atual sem se importar com rótulos artificiais. A diferença é que ele não precisava ser moderno ou popular; simplesmente era.
Era um pintor original, inventivo, que criou a sua própria linguagem. Suas famosas "bandeirinhas" remetem a uma leitura figurativa e seu abstracionismo geométrico fica evidente nas fachadas e na série de bandeiras e mastros de festas juninas.




Temporada de festas juninas.Elas são uma homenagem ao interior do país e aos santos da Igreja Católica: São João, São Pedro e Santo Antônio. O pintor ítalo-brasileiro Alfredo Volpi ficava tão encantado com as bandeirinhas das festas juninas que as desenhava em muitos dos seus quadros, seja diante de um casarão ou até mesmo no mastro de um barco.

Preparando os trabalhos

Lembra da minha "Babi"?

Então, estou me preparando para fazer outra...

Já cortei todas as partes, e tem muitas mesmo, é uma boneca grande e suas roupas parecem de criança... além disso, ela usa calça, anágua, vestido e um avental! E tem meias, sapato e um coração no braço! Não é mole não...


E aproveitei que estava com a tesoura na mão e já cortei os porta pen drives... vários...



Agora é montar, montar e montar... mas fica pra amanhã!


quinta-feira, 23 de junho de 2011

Feriado


Hoje é feriado, um feriado religioso, portanto temos duas atividades, na verdade três, 1-cuidar da família, 2-orar e refletir, 3-costurar!

1 - já estou fazendo... já providenciei remedinho, supermercado, comidinha pra família... um super e delicioso strogonoff de carne, tava era bom! quase não sobrou nada...


2 - já pesquisei e postei a respeito da origem e significado das celebrações deste dia, então a parte da reflexão está quase concluída, falta interiorizar e orar! Estou ouvindo os badalos do sino da Igreja...



Ao instituir a Eucaristia, Jesus estabelece uma nova aliança com a humanidade, comunicando-lhe sua própria vida. Através de sua entrega na cruz, Ele se coloca como único mediador entre Deus e a humanidade e supera a prática do sacrifício ritual. Por isso, indica-nos o serviço como condição para nossa participação no povo da Nova Aliança.

(Fonte)



3 - estou pensando num projetinho pequenino pra hoje ainda, vou cortar os porta pen drive (já desenhei o molde, a Andreia - do Clube das Mulheres Arteiras, me deu um modelo bem interessante) e costurá-los, e talvez terminar o projeto de uma bolsa para mim... - sobre isso, posto depois.

É isso!

Bom feriado!!!!!

domingo, 19 de junho de 2011

Máquinas de Costura - ah estas belezinhas...


Eu sou como uma caixinha de música, deu corda eu começo a pesquisar... e assim, depois de uma pergunta nos comentários do post anterior eu comecei a pensar nesta minha paixão por máquinas de costura. Meu pai começou sua "carreira" como sapateiro, isso foi no início da década de 1940, assim, desde que nasci (que fique claro que foi muuuuito depois disso, tipo, décadas) as máquinas de costura sempre estiveram presentes, não uma, mas várias, de diferentes modelos e finalidades. Então, para mim é inconcebível uma casa não ter uma máquina de costura!

Quando me casei eu comprei uma, não me lembro o modelo, sei que desapareceu quando me mudei, mas antes disso eu já havia ganho uma outra de meu pai, com pontinhos lindos e bem mais atualizada (foto#1), depois, há uns tres anos mais ou menos, eu ganhei uma outra, do amigo de meu filho, também cheia de pontos (foto#2) e agora ganhei a outra belezura dos meninos (foto#3)

foto #1
foto #2
foto #3
foto geral



Bom, o fato é que fiquei pensando em como essas maravilhas chegaram aos nossos dias, e eis que encontrei uns textos curiosos:

máquina de costura


O alfaiate francês Barthélemy Thimonnier (1793-1857) pensou nesta invenção quando observava a forma de trabalhar das costureiras de Lyon, que empregavam uma técnica rapidíssima, o ponto de cadeia. A sua 1.ª Coseuse (cosedeira), fabricada em 1829, adoptava este método. O aparelho dava 200 pontos por minuto, enquanto manualmente se faziam 30. Esta inovação não foi muito bem aceite por alguns trabalhadores da época, que destruíram 80 máquinas e o obrigaram a abandonar Paris. Fonte

Então, a história da máquina de costura começou em 1830, quando Barthélemy Thimonnier, aproveitando o facto de terem aparecido as agulhas com duas pontas, pôs à venda o primeiro modelo. A máquina de Thimonnier tinha uma agulha de ponta dupla que trabalhava acionada por uma alavanca que movimentava uma roda. Mais tarde, já na década de 40, o negócio deste alfaiate começou a crescer devido ao seu invento, o que levou à ira os colegas de profissão, que provocaram um incêndio na sua fábrica por se sentirem prejudicados no negócio. Thimonnier quase foi linchado devido ao seu sucesso, para o que contribuiu o facto do exército francês se ter tornado cliente deste modo rápido de confecionar uniformes militares. O alfaiate francês teve de fugir para Inglaterra, de onde tentou conquistar o mercado norte-americano. Não teve sucesso e regressou pobre a França, mas não sem antes introduzir algumas melhorias, que permitiram à máquina fazer 200 pontos por minuto. Do outro lado do Atlântico, um norte-americano chamado Walter Hunt desenhou, em 1834, uma máquina de pesponto, mas que não chegou a comercializar por falta de dinheiro. Quem aproveitou este fracasso foi o seu compatriota Elias Howe, que patenteou, em 1846, um modelo com lançadeira sincronizada com a agulha. Cinco anos depois, ainda nos Estados Unidos, aparece a primeira máquina de costura com pedal, uma invenção de Isaac Singer, que ao introduzir uma série de outras melhorias fez com que a máquina passasse rapidamente a dominar o mercado. Isaac Singer fundou então a Singer, empresa que lançou o sistema de venda a prestações e deu visibilidade mundial a esta máquina. A Singer começou a exportar máquinas de costura, dando início a um processo que a transformou numa das maiores empresas do mundo. Em 1910, iniciou a fabricação em série de máquinas elétricas de costura, que passaram a dominar o mercado. As máquinas de costura domésticas mais modernas já são capazes de fazer 1500 pontos por minuto, mas uma de características industriais pode atingir os 7000 pontos por minuto. A máquina de costura permite a qualquer pessoa criar em casa as suas próprias roupas com mais pormenor e sofisticação, mas também contribuiu para que a produção de vestuário pudesse ser feita em grande escala, algo impensável com a costura à mão. Hoje em dia, é quase impossível uma pessoa deixar de estar rodeada de artigos onde houve intervenção da máquina de costura, como são os casos da roupa, dos lençóis, dos travesseiros, das carteiras, dos sofás, entre outras coisas. Fonte




Incrível né!?!?!

Mas nada substitui uns pontinhos feitos a mão!

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sábado, 18 de junho de 2011

Ganhei um presente!!!


Oiii!

Estou por aqui para mostrar um presente que ganhei. Tenho minhas máquinas de costura, uma delas, a que mais uso, eu adooooro, e foi meu pai quem me deu! A outra é ótima, mais sabe como é... prefiro sempre a do papai. Acontece que vi a máquina de uma amiga e adooorei, adorei demais da conta, com mil pontinhos diferentes, pensei direto no grazy quilt, me vi fazendo aqueles bordadinhos com linha de seda...

Falei tanto disso que enchi a paciência do povo aqui em casa e hoje de manhã meus filhos me deram de presente a tal máquina! Meu filho mais velho me disse: toma mãe, seu brinquedinho!

Que fofa essa máquina!

Abrindo a caixa do meu presentaço!


Olha só quanta coisa vem junto com ela... vem até a placa para cobrir os dentinhos pra gente treinar o quilt livre... agora não tem desculpa... vou aprender...


E os pontinhos, que guti guti... um mais fofucho que o outro, o difícil vai ser escolher o qual usar primeiro...


Painel com os pontitos...

Enquanto isso, estou terminando a colcha do meu filho, vou fazer o acabamento a mão do debrum e depois vou quiltar na máquina nova!!!! Eba!!!

Esse aí é o pontinho invisível, estou fazendo a volta toda, acho que o acabamento vai ficar melhor...



Ah! Detalhe, quem comprou a máquina primeiro foi a Márcia do Clube das Mulheres Arteiras, daí hoje eu ganhei a minha e a Andreia também!

Agora, as três arteiras tem máquinas iguais... Da-lhe amiguinhas!!!!!


quarta-feira, 15 de junho de 2011

Quero costurar...


Queria tanto estar costurando... tenho uma colcha pra terminar!



Mas, tenho prova pra preparar, e um tanto delas pra corrigir...

Quero férias!!!!!


Minhas agulhas estão me esperando...

Não chorem! Mamãe está aqui....


domingo, 12 de junho de 2011

Projeto - colcha


Retomando o papo - projeto colcha

No último fim de semana eu não "brinquei" nem um pouquinho, tem até um post a respeito. Mas neste fim de semana... me esbaldei!!!!

Disse no outro post que eu havia começado a cortar uma colcha para meu filho e que gostaria de terminá-la hoje para que ele a levasse. Levá-la não deu, ele já foi embora (já estou com saudades, mas filho crescido é assim mesmo...) no entanto, ela está quase pronta, só falta o acabamento feito a mão que farei durante a semana.

Segue algumas fotinhos do meu processo, se está certo eu não sei, afinal desvendei este caminho totalmente por instinto... e claro, com a companhia da net... mas sempre fica uma dicazinha de lado...


Agora, a colcha / manta, está assim. Falta a parte feita a mão. Por hoje chega, estou cansada e está um frio de doer...




Até que levou menos tempo do que eu imaginei... o mais difícil foi colocar o forro. Eu usei soft e ele estica e deforma um pouco, e como foi minha primeira experiência... adorei fazer! Já falei para os outros dois filhos meus que se eles quiserem farei uma pra cada um (pode até guardar para enxoval... homem também faz enxoval?), a próxima será uma pra minha cama, mas daí quero uma colcha mesmo, para ficar na cama e não para cobrir, feito manta, como é a do meu filhote. Daí vou fazer um projeto de bloco bem legal, acho que já posso começar a complicar um pouquinho... vou dar uma olhadinha no site da "Tia Lili", lá tem uns vídeos bem legais (não conhece? Vai lá!)

Mas, além disso, como o friozinho está lembrando a gente o tempo todo de que comer é muito bom, eu corri pra cozinha na hora do lanche e fiz um pãozinho pra gente comer quentinho. Fiz um pão de cebola, bem facinho, que ficou muito delícia, mas o povo comeu o maior de cara, e nem deu tempo de fotografar... os pequenos sim...

É isso. Tendo eu, colocado vc a par das produções deliciosas do meu fim de semana, desejo a você uma semana maravilhosa. Cheia de bons momentos! Trabalhando, amando, se divertindo, se concentrando etc, tudo a seu tempo e curtindo cada segundo!


Bjim


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Poesia - Vida Tecida

Esta poesia usei em uma de minhas aulas para um grupo de pós-graduação. Pura sensibilidade e emoção, a relação mais explícita da arte com a vida. Muito especial!




Vida tecida

Rosely Stefani


Um tecido fiz de vida:

fios subindo,

fios descendo.

Um tecido fiz de vida:

fios atados,

fios cortados.

Um bordado fiz no tecido da vida:

linhas grossas, linhas finas,

cores claras, cores minhas.

Uma vida fiz tecida,

bordada, quase rendada,

relevos de altos e baixos,

formas de todo o jeito,

que trago aqui no peito.

E agora, trabalho pronto,

até aquele ponto,

que não tinha lugar,

deu um jeito de se encaixar,

fez textura sem par.


Rebordando o bordado - obra Boa Noite, de Wagner Vivan e Benigna Rodrigues
– busca da identidade do bordado brasileiro.

Projeto novo - colcha


Pois é, é isso mesmo, vou fazer uma colcha. Vou deixar a toalha de mesa esperar um pouquinho e vou fazer a tal colcha! Acredite!


foto da net (google imagens) - ainda não é a minha colcha...

Nunca fiz uma colcha, embora este tenha sido o meu sonho dourado desde sempre. Acontece que hoje perguntei pro meu filho mais velho se ele estava precisando de cobertor, afinal está frio a valer! Ele me disse que seria ótimo mais um cobertor, mas que ele preferia uma colcha de retalhos... eu tenho em casa daquelas colchas antigas, de retalhos mesmo, quando a gente nem chamava de patchwork, daquelas que nossas avós faziam, eu comprei no Museu do Folclore em São José dos Campos - SP - adoro este tema-, já faz tempo - tipo uns dez anos ou mais, na época eu estava estudando a identidade do Vale do Paraíba Paulista para o meu mestrado e acabei desvendando vários mistérios..., e antes disso, minha mãe mandou fazer uma pra mim, logo depois que me casei, já faz tanto tempo que agora ela já "desmilinguiu"... então, na verdade, os meninos se acostumaram a ter sempre uma colcha de retalhos por perto. Acho que conta um pouco da história da gente... eu poderia fazer devaneios a respeito por horas, talvez ninguém nem entenda o significado que tem para mim... mas... o que interessa é que eu entendo e que há muito significado, muita história...

Eu acho fascinante uma colcha de retalhos, para mim tem aquela conotação de ideias, amores, tristezas, alegrias, fazeres, desfazeres etc, tudo junto, interligado. Para mim é o resumo da vida, é uma poesia. Já para uma autora , que li há temos atras, que escreveu sobre arquitetura, ela disse que a pós-modernidade é como uma colcha de retalhos onde se reúne o melhor de cada tempo, de cada era e se compõe uma nova realidade (ARANTES, Otília. O Lugar da Arquitetura depois dos Modernos. São Paulo: Edusp).

Tem ainda o filme "A Colcha de Retalhos" com Wynona Ryder, de 1995, que eu adooooro. Se quiser baixar aqui tem um link que achei por aí... eu baixei, está em "rmvb", uma extensão de arquivo, então vc precisa assistir no Realplayer ou converter para outro formato.

Sinopse

Enquanto elabora sua tese e se prepara para se casar Finn Dodd (Wynona Ryder), uma jovem mulher, vai morar na casa da sua avó (Ellen Burstyn). Lá estão várias amigas da família, que preparam uma elaborada colcha de retalhos como presente de casamento. Enquanto o trabalho é feito ela ouve o relato de paixões e envolvimentos, nem sempre moralmente aprováveis mas repletos de sentimentos, que estas mulheres tiveram. Neste meio tempo ela se sente atraída por um desconhecido, criando dúvidas no seu coração que

precisam ser esclarecidas. (Fonte: www.adorocinema.com)

Vários livros falam de colcha de retalhos, entre eles temos:
- Infantil (uma graça): A Colcha de Retalhos
- Um dos contos do livro: Urupês - Monteiro Lobato - o conto está na página "Contos"

Então, voltando ao meu projeto, providenciei seis estampas diferentes, com a base em cinzas - este meu filho gosta de xadrez, de preto e cinza - vou trabalhar com quadros de 15x15 e vou forrar com soft pro meu menino ficar quentinho... não vou colocar manta, pois ele não gosta do aspecto de edredom.

meu material - tiras cortadas e o forro (soft xadrez azul)

Vou compor de maneira simples, pois não tenho orientação para fazer quadros elaborados, e meu tempo também é curto. Para primeira experiência é melhor não complicar. Espero dar conta do recado!


domingo, 5 de junho de 2011

Fim de semana sem brincar...


Este fim de semana já está acabando e fiz somente uns três fuxiquitos... dá pra acreditar???? Nem eu acredito!

Me sinto uma criança que não saiu pra brincar no fim de semana e ficou olhando as amiguinhas brincarem pela janela...

Planejei, separei uns riscos para fazer uns apliqués para o projeto de uma toalha para minha mesa, mais ficou no projeto e na seleção dos tecidos...

A toalha será no xadrez e farei os apliqués com as galinhas ... acho que vai ficar fofa!


Na verdade, este fim de semana foi dedicado a comidinhas quentinhas pra minha familia. Sábado fiz quibe assado recheado com queijo, e me aventurei a fazer uma canjiquinha (uma espécie de sopa grossa feita à base de milho quebradinho). Comi uma vez feita com frango e na minha aventura, resolvi fazer com carnes, fiz com dois tipos de carne, bem picadinha, calabresa e bacon, muita cebola, alho e cheiro verde... ficou bom demais da conta!

Canjiquinha


A foto não é da "minha" canjiquinha, mas é só pra vc saber do que eu estou falando, a foto é da receita deste site do link, não fiz com receita, fui fazendo conforme foi me dando vontade, porque cada pessoa e cada receita falava de uma maneira...

Minha sogra costuma fazer mas é com arroz quebradinho - quirerinha.

Já no domingo, fiz o famoso Pudim de Abobrinha que todo mundo adora (num post do ano passado eu coloquei a receita, link aqui se quiser saber com se faz), carne cozida, e outros acompanhamentos... fiquei mais um tempão na cozinha.

Pudim de Abobrinha


Quando terminei, a familia se acabou de comer... depois me acabei de limpar. Respirei um pouquinho e lá fui eu fazer mais creme para o Café Italiano (neste post do Clube tem a receita e o PAP para fazer o Café Italiano), coloquei a mesa de novo e lá fomos nós no café quentinho e pãozinho e queijinho e tudo o mais. Comemos de novo.... limpei de novo...

Creme do Café Italiano


Ô vida boa!!!!

Limpar é o de menos, afinal, tudo tem seu preço... o bom mesmo é comer as coisas gostosas...

Agora é melhor tomar um chazinho para acalmar o estômago depois disso tudo!


Uma semana abençoada para todos nós! Planejando coisas lindas, é claro!!!!




sexta-feira, 3 de junho de 2011

Leitura - Eliminando o Estresse


Estou lendo um livrinho que abriu uma série de indagações para as minhas ações diárias e suas reações, isso me levou a pensar até onde estou deixando que o mundo exterior interfira na "minha" realidade pessoal. Tudo deve ter um limite!

Resumo do livro ELIMINANDO O ESTRESSE

Neste livro, Brian Weiss utiliza toda a sua experiência como médico para oferecer ajuda às pessoas que sofrem os efeitos fí­sicos e psicológicos do estresse.
De forma clara e acess
í­vel, o autor explica como o estresse se instala em nossa vida e apresenta as últimas descobertas da ciência sobre o mal do século XXI.
Aliando o conhecimento e as técnicas da medicina convencional aos princ
í­pios holí­sticos da medicina alternativa, Brian Weiss nos ensina a cuidar do corpo e da alma de forma conjunta para promovermos uma transformação profunda em nossa saúde.
Simples, informativo e extremamente útil, este livro mostra o que devemos fazer para evitar que a tensão e a ansiedade atrapalhem nossas atividades diárias. Além disso, apresenta uma poderosa técnica de relaxamento que nos ajuda a atingir um estado de equil
í­brio saudável entre a mente, o corpo e o mundo à nossa volta.
Autor: Brian L. Weiss
Fonte: sinopsedolivro.com

Postei no Clube da Mulheres Arteiras um convite à reflexão a esse respeito, com trechos do livro, se quiser ler siga este link.

Esta é a capa do livrinho, é um livro bem barato que vem acompanhado de um CD para fazer os exercícios de relaxamento sem a companhia do médico, o problema é encontrar o livro para comprar, está esgotado em tudo quanto é lugar, por isso procurei a valer e acabei encontrando até o CD para baixar. O livro é bem pequeno, se vc não tiver um tablet e não quiser ler no computador dá até para imprimir - foi o que acabei fazendo para minha mãe, imprimi duas páginas por folha, daí foram só vinte e poucas folhas... Quer baixar? Aí vão os links: para o livro e para o CD.


Não espere ser consumida por um sentimento que vc não sabe nem de onde veio, nem de quem veio, renove-se para ser leve, ser feliz, ser tudo o que vc quiser... Estou começando!

Tome a dianteira e ocupe o seu lugar! Mostre pra todos quem é que manda!


Depois é só ser feliz, muito feliz, porque a gente merece!!!! Ô se merece!!!!



Mais um projeto pronto - bolsa para patch



Esta bolsa foi o projeto do Clube, tivemos dois encontros para fazê-la, e assim mesmo tivemos que terminar em casa. A minha é essa aí da foto, terminei esta semana - esta semana o Clube das Mulheres Arteiras não teve reunião... afazeres da vida... - aí terminei a minha, as meninas eu não sei ainda...

Meu marido achou grande demais, mas ela deve acondicionar uma base de corte - de 45cm - cortadores, frisadores etc, é pra levarmos nosso material nas reuniões do Clube. Cada uma de nós fez a sua, todas estão lindas, cada qual com as características de sua dona, é bem interessante analisar isso...


#1 - frente com apliqué com dresden flower, direito com tecido jeans fino e interior em lonita vermelha, aplicação em tecidos estampados diversos de algodão

#2 - costas com dois apliqués, um deles com um bordadinho pra dar um sabor especial

#3 - só para sentir o tamanho

#4 - interior cheio de bolsinhos pra nossos brinquedos...

#5 - interior

#6 - costas...

#7 - frente

Adorei! Agora é encher de coisinhas... e me preparar para o próximo encontro do Clube!!!