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terça-feira, 4 de outubro de 2011

04 de outubro: Festa de São Francisco de Assis

Fui professora vários anos numa faculdade franciscana, lá aprendi a admirar a filosofia franciscana, o cuidado com o ser humano e com o meio ambiente são máximas sempre presentes na postura daqueles que o seguem.


O que mais admiro na filosofia franciscana é a postura pedagógica, a exemplo:

     (...) evoca-se, hoje, a necessidade de um “conhecimento integrador, dialógico e múltiplo“ (MORIN, 2005, p.11-13). Faz-se necessária uma educação transdisciplinar e multidisciplinar, capaz de contemplar também o que não se enquadra no critério de cientificidade.
     Requer-se uma prática pedagógica voltada, não tanto para o ensino (transmissão de conhecimentos), mas para a produção de conhecimentos, a formação e o desenvolvimento integral de cada ser humano. 
    Os educadores precisam instigar seus alunos para a vivência de valores imprescindíveis para a construção de uma sociedade mais humana como: paz, amor, justiça, solidariedade, igualdade, honestidade, unidade, respeito, responsabilidade, tolerância, felicidade, entre outros. 
     Não é possível encontrar o propósito da vida sem esses valores que estão registrados  no ser profundo, ainda que adormecidos na mente e latentes na consciência. A prática pedagógica precisa, portanto, considerar todos os aspectos que constituem a realidade humana e promover a sinergia, a comunhão, o respeito pela terra, o respeito pela alteridade e diversidade cultural. À luz dessas exigências e desafios da contemporaneidade, explicitar-se-á a proposta franciscana de educação. 


Assim, neste dia - 04 de outubro, não posso deixar de citar, com admiração, sobre a vida de Francisco, além, é claro, de sua maravilhosa oração.



São Francisco de Assis, nasceu na cidade de Assis, Úmbria, Itália, no ano de 1182, de pai comerciante, o jovem rebento de Bernardone, gostava das alegres companhias e gastava com certa prodigalidade o dinheiro do pai. Sonhou com as glórias militares, procurando desta maneira alcançar o "status" que sua condição exigia, e aos vinte anos, alistou-se como cavaleiro no exército de Gualtieri de Brienne, que combatia pelo papa, mas em Espoleto, teve um sonho revelador no qual era convidado a seguir de preferência o Patrão do que o servo, e em 1206 , aos 24 anos de idade para espanto de todos, Francisco de Assis abandonou tudo: riquezas, ambições, orgulho, e até da roupa que usava, para desposar a Senhora Pobreza e repropor ao mundo, em perfeita alegria, o ideal evangélico de humildade, pobreza e castidade, andando errante e maltrapilho, numa verdadeira afronta e protesto contra sua sociedade burguesa.

Já inteiramente mudado de coração, e a ponto de mudar de vida, passou um dia pela igreja de São Damião, abandonada e quase em ruínas. Levado pelo Espírito, entrou para rezar e se ajoelhou devotamente diante do crucifixo. Tocado por uma sensação insólita, sentiu-se todo transformado. Pouco depois, coisa inaudita, a imagem do Crucificado mexeu os lábios e falou com ele. Chamando-o pelo nome, disse: "Francisco, vai e repara a minha casa que, como vês, está em ruinas".

Com a renúncia definitiva aos bens paternos, aos 25 anos, Francisco deu início à sua vida religiosa. Com alguns amigos deu início ao que seria a Ordem dos Frades Menores ou Franciscanos, cuja ordem foi aprovada pelo Papa Inocêncio III. Santa Clara, sua dilecta amiga, fundou a Ordem das Damas Pobres ou Clarissas. Em 1221, sob a inspiração de seu estilo de vida nasceu a Ordem Terceira para os leigos consagrados. Neste capítulo da vida do santo é caracterizado por intensa pregação e incessantes viagens missionárias, para levar aos homens, frequentemente armados uns contra os outros, a mensagem evangélica de Paz e Bem. Em 1220, voltou a Assis após ter-se aventurado a viagem à Terra Santa, à Síria e ao Egipto, redigindo a segunda Regra, aprovada pelo Papa Honório III. Já debilitado fisicamente pelas duras penitências, entrou na última etapa de sua vida, que assinalou a sua perfeita configuração a Cristo, até fisicamente, com o sigilo dos estigmas, recebidos no monte Alverne a 14 de setembro de 1224.

(fonte: Evangelho Quotidiano)




Oração da Paz


(Oração de São Francisco de Assis)




Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz, 
Onde houver ódio, que eu leve o amor; 
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais 
Consolar, que ser consolado; 
compreender, que ser compreendido; 
amar, que ser amado. 
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado, 

e é morrendo que se vive para a vida eterna.



fonte










Link interessante e completo acerca de São Francisco de Assis.



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